quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sobre os puros e os impuros.

O homem olhava pela janela do ônibus aquelas gotinhas de uma grande chuva que, escorregando, formavam desenhos indescritíveis sobre aquela luz cinza esverdeada por causa da quantidade de nuvens. O homem ficava maravilhado com o cheiro da água e a própria água invadindo o coletivo de forma brutal, tão brutal quanto a bala que atravessava-lhe a cabeça enquanto ele pensava: Isso foi um ti...

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