Era um camponês rico, de mãos grossas e olhar de felicidade tímida que transbordava fé. Era um rico camponês russo, me arrancava o sono com seus ruídos sobre anjos e demônios, sobre falácias de nervos humanos á beira do caos. Me atirava no seu mundo enquanto eu imaginava casacos grossos, roupas penduradas num varal ao vento congelante de uma tempestade de neve ou numa prisão com o pior odor de lama e lodo que já imaginei. Era um alcoólatra que sabiamente seguia o caminho de casa. Era eu quem congelava ao ver Ivan morrer. Era eu quem perecia ao poder da palavra.
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