terça-feira, 19 de abril de 2011

Em vão trabalha o construtor.

Um esforço estúpido emburrece o menino, faz frente violando sua intencionalidade de esclarecimento das coisas que ainda estão escuras. Tem vivido como se respirasse por um pequeno duto de palavras tortas que escorregam-lhe displicentemente da memória. Anda prostrado e nem mesmo sabe á que ou á quem. Aquém de si ele segue, pensando que deveria ser diferente.

3 comentários:

  1. muito verdadeiro...infelizmente. E muito, muito lindo. Parabéns!

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  2. Esse pequeno texto me fez pensar no estado de piloto automático que assumimos normalmente em nossas "funções" ou "papéis" na vida. E sempre nos perguntamos se tudo deveria ser diferente? Mas às vezes estamos tão viciados que nem sabemos por onde começar a mudar...

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