Um vendedor de frutas de beira de estrada que sorria, falava, cantava e dançava. Ali ele era só isso, o que meus olhos diziam.
Era apenas isso “um vendedor feliz demais” oficial, do seu ofício: vender frutas aos apressados, cada um com sua pressa e ele, com um sorriso, com uma canção, com uma frase, com um movimento de pés que faziam tranças e levavam quase a queda. Um minuto a menos e seria julgado alcoólatra, promíscuo, marginal.
O minuto a mais é que surpreendeu meus pobres juízos, o filho daquele homem acabava de nascer, assim, simples, como nasce o sol, como nasce o ano, o vendedor feliz demais celebrava a vida, dele e de seu primogênito com um feliz ano novo.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
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