Ele se senta na varanda do primeiro andar onde não sente o transito do corredor e se livra do barulho dos seus vizinhos de cima, em compensação toda a poluição invade a garganta dele, que na verdade nunca foi limpa, só não tinha tanto pigarro.
Nunca sai de casa, nunca fala nada, nunca. Só de vez enquanto alguém lembra que ele vendia seus produtos menos sintéticos por um preço mais baixo. Ele já pensou em se jogar várias vezes, ele já tentou aconselhar os outros, mas ali é o primeiro andar, ali nada tem efeito algum, nem o pulo, nem o grito mudo.
sábado, 19 de junho de 2010
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