A muito não escrevo com um olhar tão analítico, talvez não seja o único texto assim deste ano.
Mais um ano começou, mais um carnaval no país, e eu continuo assombrado pelos mesmo pensamentos de “onde vamos parar?” e se “vamos parar?”.
A realidade é que, a ditadura nada sutil sobre o que devemos, e o que não devemos fazer neste segmento social mutante dos últimos anos esvaziam o ser humano do ser, leva-o ao ter, e mais ainda ao parecer. Isto na normalidade, quando o tratado é, profissão, estudo, romance e todo o resto.
Mas nos, a Eclésia, importamos tudo isso do dito por nós “mundo” como valores cristãos, nos colocamos a cultuar o imediato. Um grande perigo para a expansão do evangelho da cruz, um grande pesar para Deus, imagino eu.
Sem ser prepotente ao ponto de afirmar o que pensa o Criador, mas o esforço explícito do Cristo em vida, sem nem chegar perto do sacrifício, deixa claro que a ação é de cultivo, é (como está na órbita dizer) um movimento.
Ele é simples, e por isso mais complicado de ser praticado porque simples é genuíno. Não pode ser maquiado por nenhuma espécie de altruísmo freudiano, ele tem de ser feito. Não pode ser muito pensado apesar de ter de ser racional, tem de ser integro, tem de SER, e não só PARECER.
Eu penso que a maior das ironias é Deus, em toda sua sabedoria, se fazer homem, e mostrar a olhos nus, que a possibilidade de salvar, curar, alimentar, pensar, enfim, ser o verbo, está nas mãos do ponto alto da sua criação, que é o homem, a quem ele entrega amor.
Isto, a minha pequena linha de pensamento diz que, se parecer com Deus é uma utopia, mas chegar perto de ser o homem que Deus foi, está plenamente dentro das nossas possibilidades.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
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