terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Noite.

Ele estava mesmo cansado, o sono veio mas de alguma forma ele não pode dormir. A luz amarela acesa mantinha os insetos longe, mas o barulho do teclado não o deixava se concentrar no livro.
Ele já se culpava por ter acordado depois do horário pretendido, e por ter visto o dia se acabar num sopro.
Por ter evitado, por mais de dez vezes, aquele som celeste.
Ele quer que acabe logo tanta falta. A de sorte talvez. A de perecer mais uma vez ás mãos tão distantes.
E assim, ele vai adormecer, mais uma vez, ignorando sua própria voz.

3 comentários:

  1. Então durma criança...olha que amanhã é um novo dia...o sol lá vem e vem te trazer o que te falta.
    Mas se lembre...os bons não precisam de sorte...já tem talento que lhes cabe.

    ResponderExcluir
  2. eu não sei você,
    mas meus piores pesadelos eu tenho acordada.

    ResponderExcluir